
Histórico de Atuação do Grupo
A Inacabada Cia. surgiu no ano de 2013 em torno do projeto Histórias Curtas Sobre Amores Inacabados. Norteados pelas questões “O que fica depois do amor?” e a inquietante definição de “inacabado”, a Cia. vem orientando sua pesquisa, questionando-se se o teatro é uma arte inacabada. Se é o teatro uma arte humanista por ser realizada por seres humanos para seres humanos, pensamos, é inacabado. A arte é inacabada enquanto se propõe viva para dialogar com o homem, uma possibilidade de tornar-se experiência. A obra de arte acabada está morta pelo tempo.É deste anseio que nasce a Inacabada Cia de Teatro, da possibilidade de ser um lugar de transito, inconcluso.
Talvez como uma instalação plástica que se constrói na e pela interferência de seu público. A Cia. deseja-se um ateliê, um espaço de encontro de diferentes linguagens artísticas no teatro, assim como o artes visuais e a dança.
O grupo é formado por jovens aprendizes das artes cênicas vindos de diferentes escolas, como Escola Livre de Teatro, SP Escola de Teatro, ECA (USP), Escola de Artes Dramáticas e Teatro Escola Macunaíma. Experimenta procedimentos de outras linguagens artísticas no teatro (dança, artes plásticas, performance) como possibilidades para criação e reflexão de seu trabalho. Em julho de 2013, realizou, na SP Escola de Teatro, sua primeira abertura ao público do exercício Histórias Curta Sobre Amores Inacabados. Participou da Satyrianas, evento de circulação teatral ocorrido em novembro na cidade de São Paulo. Em dezembro, realizou a terceira abertura de processo de Histórias Curta Sobre Amores, novamente na SP Escola de Teatro.

Desde o início de sua criação, o que move a Inacabada Cia. é a investigação de linguagens artísticas híbridas que podem sofrer interferência quando em contato direto com o espectador. Há em seu trabalho a discussão das relações contemporâneas e a busca pelo rompimento das fronteiras entre o teatro, dança, performance e artes visuais. O objetivo da Cia. é experimentar no encontro com o público a hibridização destas artes enquanto experiência. Estética e, sobretudo, humana e humanizante.


